O que são investimentos e como investir com segurança, mesmo sendo iniciante?

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Para muitas pessoas, investir pode parecer complicado a primeiro momento, mas não é bem assim. De modo geral, qualquer atitude, ‘gasto’ ou aplicação com projeção de retorno futuro é um investimento

Se você tem o costume de praticar exercícios físicos, por exemplo, isso pode ser considerado um investimento. Afinal, você terá mais saúde e qualidade de vida no longo prazo.

Mas e quanto aos investimentos financeiros

Aqui você vai entender o que são investimentos, os principais tipos e passos para começar a investir, mesmo que não tenha experiência no assunto ou ganhe menos de dois salários mínimos.

Aproveite o conhecimento, sem moderação!

Explore os principais tópicos deste artigo

O que são investimentos?

Investimentos são formas de aplicar dinheiro com a expectativa de obter no futuro um retorno financeiro maior do que o valor inicial investido.

Quando você compra ações de uma empresa, aluga um imóvel ou até mesmo aplica em títulos do governo, a expectativa é que o valor investido cresça, proporcionando lucros e a expansão do seu patrimônio.

Dessa forma, quando você investe em produtos financeiros oferecidos por Cooperativas de Crédito, corretoras ou bancos e, essas instituições emprestam o seu dinheiro para outras pessoas ou empresas em troca de juros, que podem ser maiores ou menores a depender do prazo que você estipulou para o resgate do seu capital.

Qual é a diferença entre investir e poupar?

Investir e poupar são estratégias financeiras que, apesar de estarem relacionadas, têm objetivos e formas de ação bem diferentes. 

Poupar significa guardar dinheiro para emergências ou metas de curto prazo, sem correr riscos, como em uma conta poupança ou debaixo do colchão, por exemplo.

Esse dinheiro permanece protegido, rendendo e também trazendo segurança para seus planos de longo prazo. 

Investir significa olhar para o futuro, buscando aplicar o dinheiro em ativos que têm potencial de valorização, como RDC, LCA ou outros tipos de investimentos como ações, imóveis ou fundos de investimento. 

Ao investir de forma planejada, você abre mão da disponibilidade do dinheiro no curto prazo,  mas, em contrapartida, tem a chance de obter um retorno maior no médio e longo prazo. 

Por que começar a investir?

Alguns investem porque querem ter mais dinheiro. Outros sonham com a reforma ou a compra da casa ou carro próprio. Ainda têm aqueles que só querem ter um pé de meia para situações de emergência.

Independentemente de qual seja a sua motivação, existem pelo menos quatro razões para você começar a investir hoje:

1. Fazer o dinheiro render

Quando você guarda seu dinheiro na conta corrente, embaixo do colchão ou na poupança, ele perde valor com o tempo devido a inflação. 

Ao escolher boas opções de investimento com a sua Cooperativa de Crédito, você retira esse capital de dentro de casa e tem a chance de fazer esse dinheiro multiplicar mais rápido.

2. Segurança para o futuro

Investir é uma forma de se preparar para o futuro. Seja para realizar sonhos grandes, como comprar uma casa ou até garantir uma aposentadoria tranquila. 

Com investimentos bem planejados, você acumula patrimônio ao longo dos anos e pode alcançar essas metas de forma mais eficiente.

3. Proteção contra emergências

Imprevistos acontecem e ter uma reserva de emergência é essencial. 

Investimentos líquidos (que podem ser resgatados com facilidade) como RDC ou títulos de renda fixa, por exemplo, são ótimos para compor essa reserva. 

Assim, quando um problema surgir, você não precisará se endividar ou comprometer sua estabilidade financeira.

4. Desenvolvimento de disciplina e educação financeira

Investir exige que você passe por um processo de educação financeira, aprenda a lidar melhor com o dinheiro e tenha disciplina para poupar e fazer escolhas inteligentes. 

No começo, pode parecer desafiador, mas com o tempo, você se acostuma a analisar riscos, entender o mercado e fazer planos mais consistentes para o futuro. 

Esse aprendizado traz mais segurança nas suas decisões financeiras.

Quanto devo investir do meu salário por mês?

De modo geral, essa é uma decisão muito particular que varia de uma pessoa para outra. Muita coisa precisa ser considerada. 

Porém, existe uma regrinha que, geralmente, funciona com boa parte das pessoas: é a regra 50-15-35

  • 50% da sua renda deve ser utilizada para custear as despesas essenciais;
  • 35% é destinado para lazer e estilo de vida, destine 35% do seu orçamento. 
  • 15% da sua renda mensal deve ser destinada para investir ou quitar dívidas.

Porém, se você fizer as contas e perceber que ainda não consegue investir 15% do seu salário, invista o que for possível, com constância.

Como juntar dinheiro para começar a investir?

Juntar dinheiro para começar a investir é como preparar o solo antes de plantar uma árvore. 

O primeiro passo é organizar suas finanças pessoais, ou seja, entender exatamente o quanto você ganha e para onde seu dinheiro está indo. 

Anote seus gastos mensais e identifique onde pode economizar – seja naquele café diário ou numa assinatura que você quase não usa. 

Além disso, busque formas de diversificar suas fontes de renda, isso envolve desde vender bolos de pote até prestar serviços como freelancer fora do seu horário padrão de trabalho.

Pequenas mudanças fazem uma grande diferença no longo prazo.

Em seguida, estabeleça uma meta clara de quanto quer economizar. Determine um valor fixo para guardar todo mês e trate isso como uma prioridade, não como algo opcional. 

Se possível, automatize esse processo, transferindo automaticamente uma parte da sua renda para uma conta separada ou uma poupança. Assim, você evita a tentação de gastar o que deveria ser guardado. 

Ao manter esse hábito, logo terá um valor acumulado que permitirá dar os primeiros passos no mundo dos investimentos!

Seguindo essas sugestões, você terá segurança para arcar com as despesas pessoais e ainda separar um percentual fixo da sua renda para os investimentos, sem sacrificar todos os momentos de lazer.

Quais são os principais termos do mercado financeiro que você deve conhecer para investir com segurança?

Para garantir a sua total compreensão dos próximos tópicos deste conteúdo, é fundamental que você conheça os principais termos comuns no mercado financeiro:

  • Renda Fixa: São investimentos que oferecem uma rentabilidade previsível e fixa, como RDC (Recibo de Depósitos Cooperativista), títulos do governo ou CDBs. Ideal para quem busca segurança.
  • Renda Variável: Investimentos cuja rentabilidade pode oscilar, como ações ou fundos imobiliários. Aqui, o risco é maior, mas as chances de retorno também.
  • Ações: São pequenas frações de uma empresa que você pode comprar. Ao investir nelas, você se torna sócio da empresa e pode lucrar com sua valorização ou com dividendos.
  • Dividendos: São parte dos lucros de uma empresa, distribuída aos acionistas como forma de remuneração. 
  • Liquidez: Refere-se a facilidade com que você consegue transformar um ativo (seu investimento) em dinheiro. Quanto maior a liquidez, mais rápido você pode resgatar o valor investido.
  • Diversificação: Estratégia de dividir seu capital em diferentes tipos de investimentos, reduzindo o risco. A ideia é “não colocar todos os ovos na mesma cesta”.
  • Rentabilidade: Corresponde a porcentagem de ganho que você obteve com o investimento em determinado período. Pode ser expressa de várias formas, como mensal ou anual.
  • Risco: É a possibilidade de perda em um investimento. Geralmente, quanto maior o risco, maior o potencial de retorno — mas também de prejuízo.
  • Tesouro Direto: Programa de compra de títulos públicos pela internet, considerado uma das opções mais seguras de investimento, pois é garantido pelo governo.
  • IPCA: Índice de Preços ao Consumidor Amplo. É a inflação oficial do Brasil e afeta diretamente o poder de compra e a rentabilidade de alguns investimentos, como o Tesouro IPCA.
  • Selic: Taxa básica de juros da economia brasileira, definida pelo Banco Central. Quando ela sobe, os juros de empréstimos e financiamentos também aumentam, assim como a rentabilidade de investimentos em renda fixa.
  • CDI (Certificado de Depósito Interbancário): Taxa usada como referência para a rentabilidade de muitos investimentos de renda fixa, como CDBs e fundos de investimento.
  • Fundo de Investimento: É uma forma coletiva de investir, onde os recursos de várias pessoas são reunidos para serem aplicados por um gestor em diferentes ativos, como ações, renda fixa, câmbio, entre outros.
  • Home Broker: Plataforma online que permite a compra e venda de ações e outros ativos na Bolsa de Valores. É a porta de entrada para muitos investidores que desejam operar na renda variável.
  • Carteira de Investimentos: Conjunto de todos os investimentos que um investidor possui. Pode incluir ações, títulos de renda fixa, imóveis, fundos, entre outros.
  • Volatilidade: Medida da variação dos preços de um ativo ao longo do tempo. Em outras palavras, indica o quanto o valor de um investimento pode oscilar.
  • Lastro: Garantia que dá suporte a um ativo ou título, garantindo sua segurança. Por exemplo, um título lastreado por imóveis ou por recursos financeiros específicos.
  • FGC (Fundo Garantidor de Créditos): Entidade que protege os investidores e depositantes no caso de instituições financeiras quebrarem. O FGC cobre até R$250.000,00 por CPF ou CNPJ e por instituição financeira, ajudando a proteger seu dinheiro em caso de problemas com a instituição onde o investimento foi feito.

Como identificar o seu perfil de investidor?

Identificar qual é o seu perfil de investidor é crucial para alinhar os investimentos com seus objetivos e nível de conforto em relação ao risco

Confira abaixo, quais são os três tipos de perfil investidor e como isso influencia suas decisões de investimento.

Conservador

Imagine alguém que prefere a segurança de uma casa estável a apostar em uma aventura arriscada. O investidor conservador é assim: prefere preservar o que já tem, mesmo que isso signifique ganhos menores. 

Esse perfil costuma investir em títulos de renda fixa, como RDC, tesouro direto ou CDBs, que oferecem rentabilidade mais previsível e menos riscos

Se você sente calafrios só de ouvir falar em perder dinheiro, provavelmente se encaixa nesse perfil.

Moderado

O investidor moderado é como aquele amigo que gosta de planejar bem suas viagens, mas não tem medo de se aventurar em um lugar novo. 

Esse tipo de investidor quer segurança, mas também busca crescimento, estando disposto a aceitar alguns riscos em troca de um retorno maior. Por isso, mescla investimentos de renda fixa com opções mais ousadas, como ações e fundos multimercado. 

Agressivo

Por último, temos o investidor agressivo, aquele que adora uma aventura e não tem medo de se arriscar para buscar grandes retornos. 

Esse perfil aceita a possibilidade de perder dinheiro no curto prazo em troca de possíveis ganhos expressivos no futuro.

O agressivo investe em ativos de alta volatilidade, como ações, criptomoedas, ou startups, acreditando que o risco pode compensar. 

Se você é do tipo que se empolga com grandes oportunidades, mesmo que elas tragam certa incerteza, pode se identificar com esse perfil.

Lembrando que, independentemente do seu perfil de investidor, diversificar a sua carteira de investimentos com produtos de renda fixa e variável é a chave para equilibrar suas apostas e construir um portfólio sólido ao longo do tempo.

Quais são os tipos de investimento disponíveis?

Segundo a 7ª edição do Raio X do Investidor, produzida pela Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima) em parceria com o DataFolha, apenas 37% dos brasileiros investem.

O mais curioso, é que desse percentual, 68% dos investidores concentram seus investimentos em cadernetas de poupança, o produto com menor rendimento do mercado financeiro.

Fato é que existem diversos tipos de investimento mais rentáveis que a poupança, cada um com características únicas, que podem se adaptar ao seu perfil e objetivos financeiros. 

Vamos explorar algumas das principais opções de uma maneira simples e descomplicada.

Renda Fixa

Pense na renda fixa como um empréstimo que você faz para o governo ou para uma empresa. Eles pegam o seu dinheiro e, em troca, prometem pagar juros por isso. 

A grande vantagem da renda fixa é que você já sabe quanto vai ganhar no final, ou pelo menos tem uma boa ideia disso.

Os principais tipos de investimentos de Renda Fixa:

  • Tesouro Direto: Você empresta dinheiro ao governo e recebe de volta com juros;
  • RDCs ou CDBs: Você empresta dinheiro para as cooperativas ou bancos e é remunerado com juros;
  • LCI e LCA (Letras de Crédito Imobiliário e do Agronegócio): Parecido com o RDC, mas com o benefício de não pagar Imposto de Renda.

Esse tipo de investimento é ideal para quem prefere mais segurança e previsibilidade, já que o risco de perder dinheiro é menor.

Renda Variável

A renda variável é como uma montanha-russa. Você pode ter altos e baixos, e o retorno não é garantido. No entanto, a possibilidade de ganhos pode ser muito maior do que na renda fixa.

Alguns produtos de Renda Variável incluem:

  • Ações: Comprar ações significa ser dono de uma pequena parte de uma empresa. Se a empresa crescer, você pode ganhar dinheiro, mas se ela for mal, você também perde dinheiro;
  • Fundos Imobiliários: Ao investir em fundos imobiliários, você compra cotas de grandes empreendimentos, como shoppings ou prédios comerciais, e recebe uma parte dos lucros com aluguéis, por exemplo;
  • Criptomoedas: Esse é o investimento mais novo no mercado e envolve moedas digitais, como o Bitcoin. É muito volátil, com grandes possibilidades de lucro, mas também com risco elevado.

Fundos de Investimento

Quer um pacote que reúne vários investimentos? Esse é o conceito dos fundos de investimento. 

Você junta seu dinheiro com o de outros investidores, e um gestor faz as escolhas de onde investir. É uma boa opção para quem quer diversificar os investimentos sem precisar tomar todas as decisões.

Alguns exemplos, incluem:

  • Fundos de Renda Fixa: Investem em títulos de renda fixa;
  • Fundos de Ações: Investem em ações de empresas;
  • Fundos Multimercado: São mais flexíveis e podem investir em diferentes tipos de ativos, como renda fixa e variável.

Previdência Privada

A previdência privada é como um “cofrinho” para a sua aposentadoria. Você faz contribuições ao longo do tempo, e, lá na frente, pode retirar esse dinheiro com os rendimentos acumulados. 

Existem dois tipos principais:

  • PGBL (Plano Gerador de Benefício Livre): Ideal para quem faz a declaração completa do Imposto de Renda e tem vínculo com INSS ou RGPS (Regime Social de Previdência Social);
  • VGBL (Vida Gerador de Benefício Livre): Mais indicado para quem faz a declaração simplificada do Imposto de Renda ou já atingiu o teto do benefício fiscal do PGBL (12% da renda bruta).

Imóveis

Investir em imóveis é algo que sempre esteve no imaginário dos brasileiros. 

Comprar uma casa, apartamento ou terreno pode ser uma ótima forma de proteger o dinheiro da inflação e ainda gerar renda, seja com a valorização do bem ou com aluguéis.

O que é liquidez de investimento e quais são os principais tipos?

Liquidez é a facilidade e a rapidez com que um ativo pode ser convertido em dinheiro sem perder valor

Em outras palavras, é o tempo que você leva para transformar um investimento em dinheiro na sua conta. Quanto mais rápido isso acontece, maior a liquidez do investimento.

Imagine que você comprou um imóvel. Se você precisar vender esse imóvel para ter dinheiro em mãos, pode levar meses até encontrar um comprador e fechar a venda. Nesse caso, o imóvel tem uma liquidez baixa. 

Agora pense em uma aplicação financeira, como o Tesouro Selic ou RDC sem carência. Se você decidir sacar o dinheiro aplicado, pode receber o valor na hora da solicitação, ou em um ou dois dias úteis se tratando de tesouro. Aqui, temos um exemplo de alta liquidez.

Os principais tipos de liquidez, são:

Liquidez diária

A liquidez diária significa que você pode sacar o valor investido a qualquer momento, e ele estará disponível no próximo dia útil. 

Esse é o caso de investimentos como RDC, poupança ou o Tesouro Selic. 

São ótimos para quem deseja ter uma reserva de emergência, já que o dinheiro fica “sempre à mão”.

Liquidez no vencimento

Alguns investimentos têm prazo para resgate. Isso significa que você só poderá retirar o valor investido no final de um período pré-estabelecido. Durante esse tempo, seu dinheiro fica “preso”, sem poder ser acessado.

Um exemplo clássico de investimentos com liquidez no vencimento são os Certificados de Depósito Bancário (CDBs) ou Recibos de Depósitos Bancários (RDCs) com prazo fixo. 

Baixa ou nenhuma liquidez

Esses são os investimentos em que o resgate do valor investido pode demorar muito tempo ou depender da venda de um ativo, como imóveis, terrenos ou até ações de pequenas empresas. 

Nesses casos, a liquidez é baixa ou quase inexistente. Você precisa encontrar um comprador ou aguardar o momento certo para vender e obter o dinheiro.

Qual a melhor opção de investimentos com liquidez?

Isso depende dos seus objetivos financeiros. 

Para uma reserva de emergência, por exemplo, a liquidez diária é indispensável, já que você pode precisar do dinheiro a qualquer momento. 

Já para metas de longo prazo, como aposentadoria ou compra de um imóvel, pode ser interessante optar por investimentos de liquidez no vencimento, que muitas vezes oferecem rendimentos maiores.

Entender a liquidez dos investimentos ajuda você a montar uma estratégia que equilibre segurança e rentabilidade.

Quais são os melhores tipos de investimentos para iniciantes?

Para quem está começando no mundo dos investimentos, o ideal é apostar em opções seguras e de fácil entendimento

Uma das melhores alternativas são:

  • Títulos do Tesouro Direto;
  • RDCs (Recibos de Depósitos de Cooperativas)
  • CDBs (Certificados de Depósito Bancário);
  • LCIs/LCAs (Letras de Crédito Imobiliário e do Agronegócio).

Outra opção interessante são os fundos de investimento, que reúnem recursos de vários investidores para serem aplicados em diversos ativos, como ações e imóveis, sendo uma boa escolha para quem ainda não se sente confortável em montar uma carteira de investimentos individual. 

Esses fundos são geridos por especialistas, o que traz mais segurança e a chance de aprender observando os movimentos do mercado. 

Começar com esses investimentos ajuda a desenvolver uma base sólida e a ganhar confiança antes de explorar opções mais complexas, como a bolsa de valores.

Como começar a investir, de fato? 8 passos para você começar hoje

Investir pode parecer complicado, mas com alguns direcionamentos qualquer pessoa pode começar a construir seu patrimônio. 

Confira abaixo 8 passos para quem quer começar a investir, mas não sabe por onde começar.

Passo 1: defina seus objetivos financeiros

Antes de qualquer coisa, é fundamental saber por que você quer investir. Pense nas suas metas de curto, médio e longo prazo. 

Quer juntar dinheiro para uma viagem, comprar uma casa, ou se aposentar com tranquilidade? 

Esses objetivos vão guiar suas escolhas de investimento.

Passo 2: estude os tipos de investimentos

Antes de aplicar seu dinheiro, entenda as diferentes opções disponíveis como renda fixa, renda variável e fundos de investimentos.

Conheça as particularidades de cada um. Assim, você vai poder escolher com mais segurança e assertividade.

Passo 3: entenda seu perfil de investidor

Nem todos têm a mesma tolerância ao risco. Alguns preferem investimentos mais seguros, enquanto outros estão dispostos a correr mais riscos em troca de maiores ganhos.

Entender se você é um investidor conservador, moderado ou arrojado, vai ajudá-lo a escolher os investimentos mais adequados.

Passo 4: monte uma reserva de emergência

Antes de começar a investir em produtos de maior risco, é essencial ter uma reserva de emergência. 

Essa quantia, equivalente a pelo menos seis meses dos seus gastos mensais, caso tenha uma renda estável, seja empresário ou trabalhe com comissões, avalie a possibilidade de ter 12 meses de reserva, para ficar em investimentos de alta liquidez e baixo risco, como o Tesouro Selic ou um CDB com liquidez diária. 

Isso garante que, em imprevistos, você possa acessar seu dinheiro rapidamente.

Passo 5: escolha uma instituição confiável

Investir no mercado financeiro não precisa ser complicado, especialmente quando você pode contar com uma Cooperativa de Crédito para te conectar ao mercado financeiro.

Investir por meio de uma Cooperativa é seguro, além de fortalecer a economia local e promover um modelo financeiro mais sustentável.

O CrediSIS oferece soluções de investimento acessíveis, com taxas competitivas e vantagens exclusivas para os cooperados. 

Se você já é um cooperado CrediSIS ou quer conhecer as opções de investimentos disponíveis dentro do nosso sistema de crédito cooperativo, basta acessar essa página aqui.

Passo 6: diversifique sua carteira

Um erro comum de quem começa a investir é apostar tudo em um único ativo. 

Diversificar a carteira significa distribuir seu dinheiro entre diferentes tipos de investimentos, a fim de reduzir riscos. 

Dessa forma, se um investimento tiver uma queda, outros podem compensar as perdas.

Passo 7: acompanhe e revise seus investimentos

Depois de começar, é importante acompanhar seus investimentos periodicamente, mas sem obsessão. 

Avalie seus objetivos e veja se eles continuam alinhados com sua estratégia

Se o mercado mudar ou seus objetivos mudarem, pode ser necessário ajustar sua carteira.

Passo 8: invista com regularidade

Investir não deve ser um evento isolado. Tente manter uma disciplina de aportes regulares, mesmo que pequenos. 

Com o tempo, isso faz uma grande diferença devido ao poder dos juros compostos, que multiplicam seu capital ao longo dos anos.

Onde aprender mais sobre investimentos?

Se a possibilidade de multiplicar o seu capital através saltou aos seus olhos, existem alguns recursos que vão ajudá-lo a adquirir mais conhecimento para investir de forma segura e inteligente.

Entre eles: 

Livros

O Investidor Inteligente – Benjamin Graham

Este clássico é uma leitura essencial para qualquer investidor. Graham, o mentor de Warren Buffett, apresenta princípios fundamentais do investimento em valor, que são a base para muitas estratégias de investimento hoje.

Pai Rico, Pai Pobre – Robert Kiyosaki

Neste best seller, Kiyosaki oferece uma perspectiva acessível sobre finanças e investimentos, focando em como criar riqueza e entender a diferença entre ativos e passivos.

Os Axiomas de Zurique – Max Gunther

Este livro explora as regras de investimento dos banqueiros suíços, oferecendo uma visão diferente sobre gestão de riscos e estratégias.

Canais no Youtube

O Primo Rico 

Thiago Nigro é um dos mais conhecidos influenciadores de finanças no Brasil. Seu canal, com quase 7 milhões de inscritos, oferece uma variedade de vídeos sobre investimentos, finanças pessoais e estratégias para aumentar o patrimônio.

Bruno Perini

Sócio de Thiago Nigro no Grupo Primo e criador do site de educação financeira Você MAIS Rico, Bruno Perini compartilha insights sobre dinheiro, finanças e investimentos, com uma abordagem prática e direta em seu canal no Youtube.

Primo Pobre 

Com uma linguagem acessível e divertida, Eduardo Feldberg, compartilha dicas sobre mudança de mentalidade, educação financeira, economia e investimentos direcionada a pessoas de baixa renda.

Investidor Sardinha

Em seu canal, Raul Sena, ensina como investir melhor o dinheiro em investimentos de longo prazo como Criptomoedas, Ações, Ouro, Fundos Imobiliários, ETFs, Reits, Stocks e ADRs.

Cursos gratuitos de investimentos

Como fazer investimentos (FGV) 

O curso Como Fazer Investimentos apresenta e discute conceitos e métodos que irão ajudá-lo a aplicar seu dinheiro com inteligência e consciência dos riscos. 

Cursos da Infomoney

A Infomoney oferece diversos cursos e masterclasses para quem quer aprender a investir ou aprofundar os conhecimentos para proteger melhor o patrimônio. São aulas gratuitas e online sobre diversas modalidades de investimentos

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